Até o momento, temos 10.531 vias cadastradas em 1.843 locais de 445 cidades de 24 estados brasileiros, sendo 4.895 vias Tradicional Clássica, 4.820 vias Esportiva, 647 vias Bouldering, 65 vias Big Wall, 8 vias Via de descida, 71 vias Artificial, 9 vias Psicobloc e 16 vias Tradicional Esportiva.
Descrição: Considerada senão a mais difícil, certamente uma das mais difíceis big walls de MG, foi conquistada durante 17 intensos dias. Dos seus 350 metros de extensão, 250 deles são todos em negativos. Estima-se sejam necessários 6 dias para se repetir a via.
Os primeiros 70 metros da Linda de Morrer foram conquistados no começo de 2001 por Gustavo, Leandro Reis, Olimar, Breno Araújo e Leandro "Mr. Bean". Mas foi somente em julho daquele ano que uma grande equipe, formada pelos 7 conquistadores, retornaram à parede.
A primeira base na parede está a 120 metros do chão, onde duas pessoas conseguem dormir em um buraco de pedra que parece uma cova rasa (caso o escalador acorde durante um susto, baterá a cabeça poucos centímetros acima).
A 200 metros do chão, há um teto de cerca de 20 metros - a parte mais exposta da via. A partir deste ponto, a via fica toda negativa. Até essa segunda investida, haviam sido conquistados cerca de 300 metros de via.
Em fevereiro de 2002, os escaladores Breno Araújo "Racha Cuca" e Leandro Ianotta "Mr. Bean", durante uma primeira repetição, conquistaram os metros finais da via, até o cume.
Obs. 1: quando da ocasião da conquista, havia uma grande bloco de pedra na parede, em formato bico apelidado de "bico da águia", que desabou. Ainda assim, a via conseguiu ser posteriormente repetida e, na ocasião dessa repetição, foram adicionadas, em média, 8 proteções em cada enfiada.
Obs. 2: Leandro Iannota "Mr. Bean" (in memoriam) foi pela 1ª vez escalar no Tabuleiro quando da ocasião do desbravamento da "Linda de Morrer". Na 1ª investida, foram Gustavo Piancastelli, Matheus Carneiro, André DJ, e Toninho Dutra "Toninho Bailarino" no apoio. Já na 2ª investida, foram Gustavo, Breno e Mr. Bean (os dois últimos ainda não escalavam).
Fonte: Gustavo Piancastelli e Revista Universo Vertical
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